CONGREGAÇÃO DO BAIRRO LACHÊS

Dirigente: Pb. Fernandes

Evangelização dos sertanejos do Sertão da Bahia_Msn: prolandosantos@hotmail.com

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Melhor Só No Céu!

Aquí Tudo é Ilusão, lá Tudo é Eterno!.

Um Ano de Colheita de Muitas Vitória e Realizações

é o Nosso sincero desejo a todos os nossos irmãos e amigos!

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

SEPARANDO O VERDADEIRO DO FALSO


SEPARANDO O VERDADEIRO DO FALSO


I. DEUS NEM SEMPRE FALA QUANDO FALAMOS COM ELE


É importante saber que cada momento da nossa história, Deus tem uma maneira de tratar conosco. E o faz quase sempre de forma diferente. Deus nem sempre defende as mesmas coisas. Devemos analisar os contexto, o tempo e o povo que Deus está falando. Isso significa que dizer a Palavra de Deus tem a ver com o dizer o que Deus está dizendo naquela situação. Por isso ficar em silêncio é melhor do que falar por conta própria ou falar como se Deus estivesse falando. Devemos aprender com Deus a partir da Sua forma de agir e pensar em cada momento da história.

Deus não fala sempre que falamos por Ele. Ninguém tem garantias de que o fato de estar falando em nome de Deus, e de estar defendendo hoje uma causa que Ele já defendeu, significa estar fazendo a vontade de Deus. Deus nem sempre defende as mesmas causas. Talvez você ache contrário, todavia, através de um estudo mais profundo da Bíblia Sagrada, nota-se que tal declaração é fato incontestável. Um caso clássico disso foi o episódio vivenciado pelo profeta Jeremias, quando denunciou os falsos profetas de Israel (Jr 27.1-22; 28.1-7). O profeta das lamentações como ficou conhecido na história bíblica, acusava os profetas palacianos, criticando a maneira pela qual interpretavam os acontecimentos que permeavam a história de Israel. Eles profetizavam com uma visão historicamente correta, baseados no fato de que Deus operou no passado opera também no presente. Não existe nada errado nisso, do ponto de vista racional, não existe nenhuma contradição nessa conclusão. Porém, para cada momento da nossa história, Deus tem uma maneira de tratar conosco. E o faz quase sempre de forma diferente. Com Adão Deus tratou verbalmente, com Israel através da lei mosaica e dos profetas e com nós através de nosso Senhor Jesus Cristo e de Sua graça.

II. DEUS NEM SEMPRE FALA E FAZ AS MESMAS COISAS



Falar em nome de Deus quando Deus não está falando constitui perigo incalculável. É o mesmo que brincar com fogo. Assim diz a Bíblia no livro de Provérbios: “Pode alguém brincar com fogo sem se queimar”. São sem dúvida às vezes que já ouvi pessoas falando por Deus e em nome de Deus com o objetivo de demonstrar espiritualidade superior.





III. NEM TUDO QUE SOBREVIVE É DE DEUS



Nem tudo que tem sobrevivência histórica é de Deus. Nenhum movimento por mais que possua aparência monumental, grandioso, pode ser verdadeiro ou falso. Gamaliel diz no livro de At 5.3-39 “Se for de Deus, vai continuar”. Se admitirmos esse critério, o que dizer de algumas religiões milenares que até hoje estão entre nós e nem por isso deixaram de ser heréticas, comparadas à Palavra de Deus.

Evidente que, assim como não podemos criticar os grandes grupos como sendo duvidosos, não podemos jamais advogar a idéia de que os pequenos grupos são sempre sinal de espiritualidade. O justo julgamento é analisar a situação a partir dos métodos que estão sendo empregados no grupo dos grandes números e no grupo dos pequenos números. Há métodos de crescimento de igrejas que são absolutamente extra-bíblico, mas que estão sendo usados, à revelia das Escrituras, como forma de ensino. Em contra partida, há igrejas que também estão estacionadas, utilizando métodos antiquadros para o momento e por isso se esvaziam.

IV. COMO É CARACTERIZADO UM ENSINO FALSO


Mas, que tipo de ensino pode ser caracterizado como falso, segundo a Palavra de Deus. A Bíblia Sagrada tem muito a dizer sobre isto, justamente porque Jesus lidou com esse problema todo o tempo de Seu ministério, que foi uma verdadeira cruzada contra o farisaísmo, ou seja, um tipo de prática religiosa distorcida (Mt 15; 23).

Do ponto de vista bíblico, podemos definir um ensino falso, se nele existem os elementos que vamos mencionar abaixo:


1. Se ele produzir uma prática cristã que consista, exclusiva e principalmente, na observação de exterioridades (Mt 23). Jesus foi bem incisivo mostrar que o farisaísmo é uma prática religiosa distorcida. As palavras de Jesus contra os escribas e fariseus hipócritas ainda hoje servem de alerta para que, em nossas atitudes, não venhamos a ser o que eles foram, “falsos ministros”. Nenhuma igreja deve fundamentar sua ética na estética. Isso porque, nós não somos o que as pessoas dizem que somos, e nós não somos o que as pessoas querem que sejamos. O exterior nem sempre é o que as pessoas são.


2. Se ele produzir uma religião que se estribe tão somente em proibições e regras (Cl 2.10, 23). A essência do cristianismo é a graça de Deus. Graça é a liberdade de poder fazer tudo que devemos para a glória de Deus, é lógico, não pode ser banalizada, e sem ser dar ocasião aos frutos da carne.



3. Se ele produz uma religião fácil (Jd 4). Afrouxar os limites morais é desastre maior. Um Deus banalizado, com perdas do Seu Senhorio, é bem pior do que um Deus fogo consumidor.

4. Se o ministro separa a religião da vida e da atividade do mundo deve ser considerado falso. Aliás, quando passamos a enxergar o mundo à volta de nós a partir de Cristo, começamos a entender sua beleza e seu propósito, pois Deus criou todas as coisas boas para nós, seus filhos, para vivermos alegremente a vida que Ele nos outorgou.


5. Se ele produz um tipo de religião que se expressa como piedade superior (Mt 6.6-9). Jesus combateu severamente aqueles que se utilizam à religião e da espiritualidade para pisotear, desmerecer e combater pessoas. Do ponto de vista bíblico ninguém pode fazer-se melhor de quem quer que seja. Muito pelo contrário espiritualidade deve ter carinho, amor, cuidado, respeito com o ser humano. Isto sim é espiritualidade e autoridade. Deus demonstrou Seu amor para com nós dando o que tinha de melhor; Seu Filho Jesus Cristo para morrer numa cruz pela humanidade. Ele não olhou para as nossas condições de pecado, mas se entregou por nós para que fossemos feitos justiça Sua.


6. Se ele leva as pessoas a produzirem comportamento ascético e enclausurado, sem submeter a ninguém, também está fora dos ensinamentos bíblicos, pois Jesus condenou. Toda vida de Jesus, ao contrário do que muitos ensinam, foi transformar o Sagrado em comum, e tornar comum em Sagrado. Ele fez isso porque a tendência do religioso é sempre separar e fazer para si uma redoma espiritual na qual tenta se abrigar dos pecadores do mundo. Há muitos que passam a vida inteira em conventos e mosteiros para a purificação do espírito. Ao contrário, Jesus orou ao Pai dizendo: “Não peço que os tire do mundo, mas que os livres do mal”. O sagrado para os fariseus da época era ser diferente exterior e nem podiam se quer falar ou comer com gentios. Se estivermos enclausurados como poderemos cumprir com a ordem de Jesus? “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19).


7. Se ele produz uma religião arrogante e separatista, porque o ensino bíblico tem por finalidade aproximar os homens entre si, e não separá-los. Jesus diz: “Bem aventurado os pacificadores (fazedores de ponte), porque serão chamados filhos de Deus”. Não podemos criar barreiras, muralhas, colocar dificuldades e empecilho, devemos, sim, construir pontes de acesso às pessoas. Portanto qualquer ensino que passe desse limite deve ser considerado, no mínimo, extra-bíblico.

Se ele produz uma religião de estilo oligárquico, onde se torna dono da casa de Deus, perde a visão do Reino de Deus. Ninguém pode se assenhorear da obra de Deus e da sua vocação. Deus tem os seus meios de chamar, escolher, preparar, usar, mudar colocar etc... Nenhum líder tem o direito de querer mudar isso, pois estará entrando na contra mão da vontade de Deus. Isso é extremamente perigoso.

V. OS ARDIS DOS FALSOS MINISTROS



No evangelho segundo Mateus 7.15-23, Jesus usa de uma figura extremamente pragmática para nos advertir contra o perigo de nos deixarmos enganar pelas aparências. Ele também nos avisa acerca dos ardis dos quais se utilizam os falsos pregadores, a saber:

1. A sutileza.
O primeiro ardil acerca do qual Jesus nos adverte como precaução contra os falsos arautos é a sutileza. Sobre isso o Filho de Deus diz: “Vem até vós disfarçados de ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15). Aqui Jesus não está falando de um disfarce estético, mas usa expressão a fim de indicar a natureza humilde e mansa. O lobo, para enganar a ovelha, finge ser uma ovelha, e até se parece com a ovelha, está no meio das ovelhas, mas não é ovelha, é lobo. O Falso pregador, apoiado no seu engano, vive literalmente das ovelhas, comendo a sua carne e vestindo-se com a sua lã (Ez 34.2-5), sem o cuidado terno que Jesus nos ensina. Ele se coloca como dono e senhor das ovelhas, esquecendo que o rebanho pertence a uma só cabeça, que Cristo Jesus.


2. Não enfatizam as coisas necessárias.
O segundo ardil usado pelos falsos pregadores está no fato de não enfatizarem as coisas realmente necessárias. Notem que não estou declarando que os falsos profetas não falam sobre o que é certo, apenas disse que não enfatizam o certo. Ora, não enfatizar a verdade é omissão; é desvio; é mau hábito; é tornar a verdade mentira, pois uma verdade dita pela metade constitui-se a pior mentira. Não dar ênfase à verdade é ocultar ao povo o modo correto de viver, agir, fazer, ser. Não enfatizar o que é certo é chamar Jesus por apelido; é fazer o povo entrar pela porta dos fundos; é deixar o povo à mercê dos seus próprios conselhos. Portanto, ocultar a verdade é tão ou mais condenável do que divulgar heresias. Em sua Epístola aos Romanos 1.18, Paulo diz: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça”. Esta passagem demonstra que um dia Deus irá julgar e condenar aqueles que mudam a verdade de Deus em mentira.


3. Procuram agradar a todos.
O terceiro ardil que freqüentemente é usado pelos falsos pregadores é procurar agradar a todos. É o convite à conveniência, ao fácil-fácil, ao atalho, à barganha, ao prazer imediato e irresponsável, ao sucesso sem lágrimas, à glória sem cruz, ao céu sem arrependimento, à graça sem exigência, enfim, um evangelho fácil. Segundo o que Jesus fala em Mt 7.16, há uma semelhança entre o verdadeiro e o falso pregador, a exemplo dos espinheiros que tinham um fruto negro, redondo e pequeno, muito parecido com pequenas uvas. Contudo, o que é falso, repito, não fica por muito tempo sem mostrar a sua verdadeira natureza, pois, segundo Jesus, é “pelos frutos que se conhece a árvore”.


4. Mudam o sentido da Palavra.
Uma das estratégias de Satanás é usar os falsos pregadores para mudar o sentido da Palavra, para corromper o Santo Evangelho.

Satanás é o pai da mentira, usou e continua usando a Palavra de Deus de uma forma errada. Na provação de Jesus no deserto, ele a usou, para enganá-lo, dizendo: “Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo, porque está escrito: Que aos seus anjos dará ordens a teu respeito: e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra” (Mt 4.6). Este versículo que o Diabo o pai da mentira citou está escrito no livro dos Salmos 91.11. Porém, neste Salmo não está escrito “lança daqui para baixo”; o diabo acrescentou e usou mal o sentido da Palavra.

Na igreja primitiva, Satanás usava a perseguição, mas após o ano trezentos, quando o Imperador Constantino aceitou o cristianismo como religião oficial, o diabo mudou sua tática usando os falsos mestres para corromper o sentido da Palavra. Todo cristão que está comprometido com a Verdade deve combater os falsos pregadores, que mudam o sentido da Palavra de Deus.

Os falsos pregadores usam versículos isolados e torcidos da Palavra para enganar os incautos. Já ouvi pregador ensinar que o estudo da Palavra corrompe o cristão, usando o versículo “... porque a letra mata e o Espírito vivifica” (2ª Co 3.6).

A “letra” representa o “ministério da morte, gravado com letras em pedras” que foi dado aos israelitas através de Moisés (3.7, 3), que leva a morte (Rm 7.5; Gl 3.21). A Lei, com o seu ministério de condenação, se contrapõe à mensagem do ministério de justiça (Rm 1.17; 3.21-22).

O “Espírito” representa a Nova Aliança de Cristo, revelada através do Espírito Santo e escrita em nossos corações (3.3,4,6,8).“O qual nos habilitou para sermos ministros de uma Nova Aliança”.


No paralelismo bíblico, a letra refere-se a lei: “Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Rm 7.6 RA) . “Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus” (Rm 2.29 RA).

O cristão deve usar todos os recursos e meios para aprender a Palavra, pois o próprio Jesus diz ao povo judeu: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22.29). E quando o povo de Israel estava sendo destruído pela falta do ensino, Deus replica através do profeta Oséias, dizendo: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim...” (Os 4.6).

O sagaz Satanás usa seus ministros para corromper a igreja, usando versículos isolados e de uma maneira errada, para que a Igreja não venha buscar a sabedoria divina. Porém o grande sábio Salomão nos exorta, em seus provérbios, a adquirirmos habilidade nas Escrituras: “Ouça o sábio e cresça em prudência e o instruído adquira habilidade. Para entender provérbios e parábolas, as palavras dos sábios. O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (Pv 1.5-7).

O verdadeiro ministro comprometido com Jesus é aquele que segue os passos do Seu Senhor. “Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele” (Lc 2.40) “E crescia Jesus em sabedoria estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lc 2.52).

O crescimento de Jesus foi um desenvolvimento humano, mas perfeito nos sentidos físicos, mental, moral e espiritual. Essa descrição afirma a perfeita humanidade de Jesus. Analisando os textos acima, constatamos que o mestre Jesus teve três processos de aprendizado: 1. Familiar. 2. Secular. 3. Religioso. Se um ministro quiser ser aprovado na obra do mestre Jesus, deve tomar seu exemplo.

Quando o Senhor Deus aparece em sonhos ao rei Salomão, dizendo: “Pede-me o que queres que te dê” (1° Rs 3.5), Salomão poderia aproveitar da bondade divina e pedir riquezas, fama, glórias, a morte de seus inimigos, longevidade, mas ele foi sábio e não pediu nada disso, apenas entendimento para discernir o que é justo.

“Dá, pois, ao teu servo coração compreensivo para julgar a teu povo, para prudentemente discernir entre o bem e o mal” (1° Rs 3.9).

Salomão fez a melhor escolha para uma boa liderança. Não foi avarento nem pretensioso, pediu apenas o necessário, e Deus lhe deu mais. É importante sabermos que a riqueza, a fama, posição não são importantes para sermos um bom líder. Mas a sabedoria do alto, a capacidade para discernir entre o certo e o errado, entre o bem e o mal, a prudência, a humildade, isto nos faz triunfar com Deus. Se nosso coração for bom, sempre Deus nos dará a mais.

Cada cristão recebe de Deus um ministério, mas o que ensina, diz Paulo, esmere-se no ensino (Rm 12.7). Esmerar-se é procurar com o máximo empreendimento aprender a Santa Palavra corretamente, para que não venha ser enganado pelo diabo.

Salomão chama de loucos os que desprezam o ensino. “Mas os que amam o ensino acham o bem...” (Pv 16.20). E Pedro exorta a igreja a crescer na graça e no conhecimento (2ª Pe 3.18). Ao pastor Timóteo Paulo diz: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneje bem a palavra da verdade” (2ª Tm 2.15).


Quando Paulo se refere-se a “Pastor e mestre”, no ensino ministerial para a igreja em Éfeso (4.11), ele procura mostrar que o mestre (no gr. didaskalos – mestre professor) corresponde a um ofício de um pastor. Mestre no Novo Testamento é alguém que ensina a respeito das coisas de Deus, alguém que é qualificado para ensinar. Alguém que, pelo seu imenso poder como mestre atrai multidões como João Batista e Jesus. O mestre Jesus empregou a expressão para referir-se a si mesmo como aquele que mostrou aos homens o caminho da salvação. Segundo a Bíblia, é aquele que, nas assembléias religiosas dos cristãos, encarregava-se de ensinar, assistido pelo Santo Espírito.

O crente comprometido com Deus não deve dar ouvidos às palavras torcidas dos falsos obreiros que Satanás introduz no meio cristão para impedir o verdadeiro ensino. Se você for um ministro hábil na Palavra, não será enredado pelos falsos ministros. Amém!

O apóstolo João, ao escrever sua primeira carta, nos mostra três classes de crentes dentro da igreja.

“Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa de seu nome. Pais, eu vos escrevo, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o maligno” (1ª Jo 2.12-14).

A. Filhos: são os novos convertidos na fé cristã; meninos, como crianças de colo, que necessitam de todo o cuidado.

B. Pais: São os mestres que cresceram no conhecimento e na graça da Palavra e estão aptos para ensinar.

C. Jovens: São aqueles que já venceram o maligno e estão crescendo no conhecimento.

Á medida que crescemos, desenvolvemos uma imaginação que pode reconhecer e explorar as tensões existentes entre o bem e o mal, o amor e o ódio, aceitação e rejeição.

Um menino sempre irá fazer coisas de menino. Para um jovem lhe faltará a experiência. Mas para o pai é aquele que age com cautela e sabedoria, experiência, amor e fé.

Jamais um pai irá subir no púlpito para contar estória de Cinderela, Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho. Ele terá fundamento bíblico para ensinar os mais jovens e também os filhinhos.

O que faz tornar-me um pai? Crescer na graça e no conhecimento (2ª Pe 3.18), para ser um obreiro aprovado e que maneje bem a espada do Espírito (2ª Tm 2.15).

VI. O PERFIL DE UM FALSO MINISTRO



À luz das Escrituras, um falso pregador tem sempre no seu perfil algumas características especifica. Mas a Bíblia aponta como defeito principal do falso profeta:



Adicionar legenda
1. Prega por ganância.
Ele transforma o Evangelho de Jesus em objeto de liquidação. Vende às pessoas um lugar no céu; não tem nenhum escrúpulo de cobrar quantias vultosas por uma oração de libertação e cura. Negociam com os carismas de Deus, dizendo estarem incentivando a fé. De acordo com o apóstolo Paulo, os que agem assim se tornam inimigos da cruz de Cristo, porquanto o seu Deus é o ventre e a sua glória é a vergonha (Fp 3.18-19).



2. Prega por prestígio.
Ele visa apenas a projeção pessoal, o estrelato e a publicidade, não se importando em dar toda glória a Deus. Não se preocupa em beneficiar os seus ouvintes, mas, sim, com o que pode tirar de vantagem de cada um deles. Instrumentaliza a Palavra de Deus para proveito pessoal, roubando todos os méritos de Deus para si próprio.



3. Prega para transmitir as próprias idéias.
Não se coloca na presença de Deus apenas como porta-voz de sua mensagem, deixando-a fluir para os corações dos ouvintes, mas faz questão de colocar-se como co-autor dessa mensagem. Aliás, todo falso pregador começa difundindo a sua idéia a partir do que ele chama de uma “nova revelação de Deus”. A maioria das seitas religiosas falsas existentes usa essa mesma estratégia para conseguir adeptos. Começa por uma visão que alguém diz ter recebido de Deus ou de anjo.

4. Ensina que a salvação é pelas obras.



Tiago 2.14-18 diz que a fé sem obra é morta, mas usar as obras como meio de salvação é pisar no sacrifício de Jesus. As obras que Tiago relata neste contexto referem-se ao trabalho e à caridade dedicada na seara de Cristo. Deus nunca aceitou a obra humana como meio de salvação. Já no Velho Testamento Ele diz, no livro do profeta Isaias: “A nossa justiça para o Senhor Deus é como trapo de imundícias” (Is 64.6). Mas os falsos ensinadores colocam a salvação pelas obras, leis dos homens, costumes radicais, usando como base versículos isolados da Bíblia; fazem dos costumes doutrinas (LIMA. p. 85-90).

VII. AS INFLUÊNCIAS DEVASTADORAS DOS FALSOS MINISTROS



Não é muito difícil ao cristão sincero identificar um falso ministro. Existem alguns aspectos básicos que, observados, mostrarão a moderna estratégia do diabo, que é a conquista das mentes (2ª Co 4.4). A batalha existente no momento em todo o mundo é uma batalha mental, onde as falsas ideologias, as falsas filosofias e as falsas crenças subestimam a Palavra de Deus. Jesus, em seus ensinos falou-nos acerca do joio no meio do trigo (Mt 13.29), ensinando a influência que o joio exerce no reino de Deus, porém ressaltando que o fim desse símbolo do mal será no fogo eterno (Mt 13.30). O joio tornou-se nessa grande confusão de seitas que usam a Bíblia para desviar o povo da Verdade. Satanás, o semeador de joio no meio dos povos, tem arregimentado toda a sua força no sentido de solapar a fé dos salvos e de aproveitar-se da credulidade dos simples e leigos. No seu desejo de enganar o homem, Satanás tem estimulado o surgimento de falsos mestres, o que já havia sido predito pelos apóstolos (At 20.29-30 e 2ª Pe 2.1). Isso ele faz para restringir o crescimento do Reino de Deus, já que os falsos mestres ensinam doutrinas erradas para confundir os incautos.

Se Satanás não pôde destruir a igreja usando as armas externas da perseguição, ele agora tenta destruí-la usando os falsos intérpretes das intenções de Deus, que estão dentro da própria igreja. Este tem-se constituído no principal meio de ação do adversário, visando a minar as bases da igreja e abrir brechas nas suas muralhas. Infelizmente, os falsos ministros surgem dentro da própria igreja, por um desvio doutrinário.

VIII. ESTRATÉGIAS PARA REFUTAR OS FALSOS MINISTROS


Reconheça que os argumentos humanos são incapazes de mover o coração ao arrependimento, pois somente o Espírito de Deus pode fazê-lo. Ore pelas pessoas que deseja levar a Cristo, pedindo que Deus abra seu coração para a Verdade. Toda pessoa sem Cristo está completamente perdida, e, por incrível que pareça, a maioria dos brasileiros estão perdidos nas seitas e religiões. Entretanto, existem muitos sedentos, como o eunuco etíope, que disse a Felipe: “Como poderei entender se alguém não me ensinar”?

Às vezes afirmamos que não nos interessa estudar as seitas e heresias, mas apenas a Palavra de Deus. Sem querer criticar os que pensam assim, dentre muitos outros motivos, devemos, sim estudá-las, para adquirir conhecimento, objetivando combater as heresias e os falsos ministros que surgem a cada dia; e nos preparemos para a obra de evangelização; aumentemos a nossa fé; e aumentamos nossa responsabilidade (Ef 6.14-17).



A maior arma para combater os falsos ministros é a Palavra de Deus e a oração. O estudo correto da Palavra e a oração destroem as fortalezas que o diabo constrói para torcer o Santo evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Sem a Palavra e a oração é como se estivéssemos em uma selva sem uma bússola, perdidos e sem saber para onde ir. Não conhecemos a bússola e que não sabemos como usá-la.


FONTE DE PESQUISA

1.      PAULO CÉZAR LIMA. Separando o Verdadeiro do Falso, Obreiro, ano 22, nº 11, p. 85 a 90. Edtora, CPAD, Rio de Janeiro – RJ.

Pr. Elias Ribas
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Blumenau - SC

Postado Por: Pb. Fernandes M. Silva - Assembléia de Deus Maruim - Sergipe
Em 10/12/2012 - ás 09:20h
Fonte: Teologia em Foco
http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2010/09/separando-o-verdadeiro-do-falso.html


terça-feira, 20 de novembro de 2012

OS FARISEUS ESTABELECEM A SUA PRÓPRIA JUSTIÇA


OS FARISEUS ESTABELECEM A SUA PRÓPRIA JUSTIÇA



“Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos. Por que lhes dou testemunho de que tem zelo de Deus, mas não com entendimento. Por quanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus. Porque o fim da lei é Cristo para a justiça para todo aquele que crê” (Rm 10.1-4).

A palavra justiça na Bíblia tem um sentido mais amplo do que é usado nos códigos dos magistrados. Há uma diferença profunda entre o significado da palavra justiça na interpretação humana e sob o ponto de vista humano (Rm 1.17). A justiça divina não é apenas um sentimento passageiro e falho, é um atributo essencial e infinito, através do quais os atos de Deus personificam a equidade, tornando-se assim modelo para que sua justiça seja a lei do Universo.

Este termo “estabelecera própria justiça”, também pode ser interpretado no original como “causar a permanência como um monumento”, não para a glória de Deus, mas para a sua própria.

A justiça própria é uma armadura que enclausura o crente fariseu. Arrancar esta armadura é algo doloroso. Dificilmente ele admite estar errado. Freqüentemente age de forma inquestionável. Se existe uma falha com certeza está nos outro, não nele. Isto glorifica o orgulho humano, trazendo um sentimento carnal de realização, que por sua vez, vem acompanhado de um espírito de engano.

Inflexível, ele se coloca como dono da razão. Seu referencia de justiça está corrompido pela soberba e presunção. O grande drama do fariseu de hoje é acreditar que está praticando a justiça, quando na verdade está agindo contrariamente a ela, com a incoerência cega, coando um mosquito e engolindo um camelo, limpado o exterior do copo, mas deixando o interior sujo.

A justiça própria anda de mãos dadas com a soberba, o que dificulta muito a tarefa do Espírito Santo em revelar a justiça divina. Como o profeta Obadias testifica: “A soberba do teu coração te enganou” (Ob 1.3).

Desta forma, o crente fariseu é sempre um candidato ao ressentimento contra Deus. Não consegue entender o juízo de Deus na sua vida. Cada vez que Deus o resiste com o objetivo de abrir os olhos para a real situação espiritual, ele só consegue raciocinar dentro da possibilidade do próprio Deus estar sendo injusto com ele. Torna-se uma pessoa facilmente seduzida pelas mentiras de Satanás.

Paulo afirma esta verdade aos fariseus que tinham “zelo” de Deus, mas sem entendimento, em razão de que ignorando a justiça de Deus baseada na fé em Cristo e não nos preceitos da lei e nas doutrinas de homens, estabeleciam a sua própria justiça oriunda da lei e, deste modo, demonstravam um zelo diferente do zelo de Deus e tropeçavam na pedra de tropeço.

Paulo ainda suplicava a Deus por eles para que fossem salvos. Isto mostra que o zelo dos judaizantes não dava o direito de serem salvos. Dá-se o mesmo com certos irmãos que, de certo modo, demonstram zelo por Deus, porém desprezam, ao mesmo tempo, a justiça de Deus manifestada na lei e, lamentavelmente, ficam separados de Cristo.

“De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaíste. Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé” (Gl 5.4-5).

Paulo afirma que a nossa garantia é o Espírito que nos apresentará perante Deus perfeitos na justiça de Cristo; não na observância da lei mosaica, ou nas tradições dos homens.

Muitos ministros têm excesso de zelo, mas sem entendimento. Moisés matou um egípcio por causa do seu zelo sem entendimento. Poderia estar bem intencionado, defendeu o seu irmão dos maus tratos egípcios. Mas, desconhecendo a justiça de Deus aplicou a sua própria justiça. Ainda hoje existem muitos que não conhecem a justiça e a misericórdia do Senhor, e colocam suas próprias justiças e idéias para julgar a obra do Senhor.

Na igreja de Gálatas o zelo dos fariseus estava além da Palavra. “Eles têm zelo por vós, não como convêm; mas querem excluir-vos, para que vós tenhais zelo por eles. É bom ter zelo, mas sempre do bem e não somente quando estou presente convosco” (Gl 4.17, 18).

Os falsos mestres afirmavam serem autoridades em assuntos de religião e especialistas em judaísmo e cristianismo. Apelando para a vontade dos crentes de fazer o que achavam direito, conseguiram reunir muitos seguidores. Entretanto, Paulo disse que estavam errados e que seus motivos eram egoístas. Muitas vezes, os falsos mestres podem ser respeitáveis e persuasivos. É por essa razão que todo o ensino deve ser conferido com a Bíblia.

Paulo era sabedor que os falsos irmãos tinham um zelo cego como não convêm, isto é, certas normas de ensino, leis e proibições que estavam fora do Evangelho. Os falsos mestres queriam Paulo ficasse longe e separados da igreja. “O que eles querem é separar vocês de mim...” (Gl 4.17 - NTLH).

O zelo sem entendimento é quando o líder impõe um rigor inadequado em relação à disciplina. Um zelo exagerado, prejudicial e sem entendimento. Na verdade, o estilo de suas mensagens é tônica de doutrinas humanas.


O que falta para os nossos lideres espirituais é o entendimento entre o bem o mal, o entre o santo e o profano, entre o justo e perverso.


“Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não serve” (Ml 3.18).


Naquele dia Deus irá revelar perante o mundo a diferença entre o justo e o perverso, ao que serve a Deus e o que não serve. E você como distingue está diferença?


Pelas roupas? Pelos cabelos? Ou pelos sapatos?  Eu creio que não. Se fosse assim todos os que usam paletó e gravata no Distrito Federal seriam santo. Mas qual a diferença entre “o justo e o perverso”.


O Justo inclina-se para as coisas do Espírito, mas o perverso inclina-se para as coisas da carne. A diferença não está no seu manequim, mas nos seus atos de justiças, honestidade, fidelidade, temor, amor, santidade que é a separação do pecado é isto que faz a diferença. “Pelos seus frutos os conhecereis...” (Mt 7.16). O fruto do perverso é carnal: a imoralidade, o engano, a mentira, a corrupção, a heresia, etc. (Gl 5.19-21).


Certa vez Jesus tendo fome foi procurar frutos em uma figueira e não encontrando se não folhas e disse: “Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente” (Mt 21-18-19). A figueira representa o homem que foi criado para dar fruto e fruto bom. Deus quer encontrar frutos e não apenas folhas. As folhas apenas embelezam a árvore, e Deus não quer ver apenas a beleza exterior Ele quer encontrar fruto.


Este foi um dos ensinamentos de Paulo. Podemos facilmente compreender o porquê disso quando consideramos o fato de que ele passou a primeira metade da sua vida procurando justificar-se pelos seus próprios esforços. Segundo os padrões humanos, ele era inculpável (Fl 3.6), mas pelos padrões divinos ele era o principal dos pecadores (1ª Tm 1.16). Quando Paulo finalmente achou a Cristo, desistiu de seus esforços pessoais para justificar a si mesmo, reconhecendo ser isso futilmente total. Invés disto, ele aceitou com alívio a verdadeira justificação que tem lugar somente através da fé em Cristo (Fl 3.9).


O que seria necessário para satisfazer a justiça de Deus? Desde que o salário do pecado é a morte, só um sacrifício perfeito poderia satisfazer as prerrogativas da redenção humana. Este foi o valor de nossa fiança. Alguém que em tudo foi tentado, porém sem pecado, substituindo os pecadores. Só um justo poderia ser um justificador. Da nossa sentença: a morte da morte.


Jesus, o próprio Filho de Deus, pagou o preço da nossa fiança, nos resgatando da condenação que merecíamos. Desta forma, Ele é a nossa justiça e o caminho vivo para o céu.

O zelo pelas leis nem sempre produz homens segundo o coração de Deus. Quero dizer a você que Deus está insatisfeito, triste com este tipo de ministro que só pregam esquisitice. Quero vos dizer que este tipo de ministro até pode falar em línguas estranhas e profetizar, mas não vai entrar no Reino de Deus, pois Jesus mesmo diz: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em Teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nuca vos conheci: apartai-vos de Mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23).

A justiça para os fariseus de hoje é pelo vestir e não pelo caráter. Quantas vezes são excluídas pessoas da igreja quando não se ajustam direitinho aos padrões propostos pelas tradições? Quantos crentes e servos verdadeiros são maltratados pelos lobos quando não aceitam suas loucuras?

Zelar não é julgar, muito menos condenar. Os judeus estavam escravizados por inúmeras tradições que eles próprios inventaram. Jesus lhes falava da forma como entendiam. Como ser humano estava sob a lei deles, pois viera para cumpri-la. Os fariseus julgavam o próximo sem amor e misericórdia era uma classe de pessoas que se acham super santos.

“Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado” (Lc 18.9-14 RA).


O fariseu era justo aos seus próprios olhos. A pessoa que pensa ser justa por causa dos seus esforços não tem consciência da sua própria natureza pecaminosa, da sua indignidade e da sua permanente necessidade da ajuda, misericordiosa e graça de Deus. Por causa dos seus destacados atos de compaixão e da sua bondade exterior, tal pessoa acha que não precisa da graça de Deus. O publicano, por outro lado, estava profundamente consciente do seu pecado e culpa e, verdadeiramente arrependido, voltou-se do pecado para Deus, suplicando perdão e misericórdia. Tipificava o verdadeiro filho de Deus.


Nem toda oração é verdadeira. Não podemos nos impressionar pela espiritualidade de alguns que nos moldes de sua tradição se acham mais santos que os outros. Uma religião baseada em sistema de méritos leva ao orgulho religioso. Saiba que muitos que esperavam a aprovação divina receberão a censura de Jesus.

O julgamento vem da imaturidade espiritual. Pessoas maduras preferem orar, discernir, amar e aconselhar, e se necessário, repreender. Mas nunca de forma crítica com um espírito destrutivo. E também nunca publicamente com o propósito de envergonhar e punir.

Crentes imaturos têm zelo, mas sem sabedoria. Usam fogo e barulho para ferir, mais do que ajudar a causa de Cristo (conforme Lucas 9.52-55), Tiago e João queriam punir, mas punir não é o seu trabalho. Esse mesmo João escreve a primeira carta, que teologicamente considera-se a carta do amor, isso quer dizer que ele aprendeu a lição sobre misericórdia quero e não sacrifício.

Quando julgamos estamos assumindo o lugar de Deus, e quando condenamos, assumimos o lugar do diabo. Mas quando amamos a ponto de aconselhar e corrigir assumimos o lugar de filhos de Deus.
Mas só podemos corrigir se estivermos vivendo uma vida no Espírito.Corrigindo com mansidão e cuidando para que nós mesmos não venhamos cair nos mesmos erros em que tentamos corrigir os outros (Gl 6.1).

O objetivo de Deus é: Regenerar; Restaurar; Restituir.
Não confunda zelo verdadeiro com Espírito de contenda. (2ª Timóteo 2.14, 24-26; Tito 3.9-11; Efésios 4.29).

Se quisermos crescer em Cristo temos que avaliar nosso falar cuidadosamente. Não adianta jogar conversa fora, coisas que só produzem calor, mas nenhuma luz.

Isso corrói como câncer (2ª Tm 2.16-17). Antigamente, quando uma pessoa contraia um câncer, não tinha anestesia para operá-la, então se embebedava o paciente e depois se cortava o membro infectado.
•        Precisamos nos embebedar com o Espírito Santo, para que esse mau saia das nossas vidas.
•        Uma disputa verbal produz um espírito de contenda que acabará espalhando-se pelo corpo de Cristo produzindo uma infecção como um câncer.

Mas vamos embebedar o paciente e cortar fora este membro. Propague o reino dos céus, ele é puro, é santo, não tem infecção e nem imperfeição.

Pr. Elias Ribas
Blumenau - SC.

Postado por Pr. Elias Ribas às 11:13

Fonte: TEOLOGIA EM FOCO

http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2012/07/os-fariseus-estabelecem-justica-propria.html


 
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