São os exterminadores da liberdade alheia, que
excluem sumariamente as pessoas e se afastam delas, achando que são muito
melhores do que elas.
São os que usam luvas de assepsia e jogam no
lixo os diferentes, os quais diferem deles quanto ao estilo, conceitos,
doutrina, postura moral, ética e religiosa.
São os que têm “complexo de São Pedro” por se
julgarem acima da lei, se achando no direito de abrir ou fechar as portas do
céu de acordo com seu julgamento distorcido, separando antes do tempo
determinado o joio do trigo, quem é salvo ou não, quando Jesus proíbe veementemente
tal atitude.
São os que pensam que estão sozinhos no mundo, e
acham que eles e sua igreja, serão os únicos que vão ser salvos, e sua
doutrina, teologia, liturgia e preceitos morais são os únicos certos e todos ao
redor estão errados.
São os que se prendem a teias de legalismos tentando
comprar a graça de Deus com obras humanas e ofertas de desempenho pessoal.
Estes, na prática, esperam ainda obter o favor de Deus, com boa moralidade e
bom comportamento, anulando assim, completamente o sacrifício de Cristo na
cruz.
São os que colam máscaras de
religiosidade na cara para impressionar o mundo, assumindo ridículas atitudes de
bajulação e arrotando vantagens, tecem grandes relatos de proezas espirituais
exacerbadas.
São os que ficam à espreita da liberdade dos
outros, criticando e disseminado suspeitas de todo tipo, visando salvar sua
própria reputação e descobrir e expor à vergonha a reputação de quem não
concorda com sua maneira hipócrita de ser.
Se nos tempos de Cristo os fariseus eram os líderes
religiosos de sua época, os anciãos do povo, os que compunham o Sinédrio, os
líderes que detinham o poder religioso e mantinham o status que econômico da
nação, os fariseus de hoje também compõem grande parte da liderança das igrejas
de hoje. Eles são os que se assentam nos concílios, nas juntas administrativas,
nas comissões gestoras das organizações eclesiásticas, e se reúnem como donos e
os chefes das grandes corporações da fé.
São, no entanto, aos olhos infalíveis de Jesus,
hipócritas (atores que atuam com máscaras) que disseminaram ervas danosas no
meio do trigo da igreja.
Sua atitude, apesar do alto teor moral, é
tida diante de Deus, como palha que queima e que, ao passar pelo crivo do fogo
purificador dos olhos do Rei, só sobrará cinza e poeira.
São os que ainda hoje Jesus chama de cobras.
Venenosas, sepulcros caiados, bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de
ossos e todo tipo de imundície, os que coem um mosquito e engolem um camelo,
guia de cegos, e dignos do inferno.
São esses aos quais Jesus disse que o honram com os
lábios mais seu coração está longe Dele, e que adoram a Deus em vão, e cujos
ensinos não passam de regras ensinados por homens.
Fico pensando em quão inconsistente é, para
Jesus, tanta pompa, tantas construções, tantos cursos infindáveis de educação
religiosa, tantas regras proibitivas, tantos sistemas complexos, tantos
preceitos inócuos, e que no final pouca coisa sobrará de útil para o Reino, e
quase nada que perdurará para vida eterna.
Não seja nem consinta ser um fariseu de hoje. Sai das
fileiras da hipocrisia, e venha se alistar no exército dos filhos da luz, que
andam na verdade, na simplicidade do Reino e que não tem outra motivação que
não seja agradar ao Rei oferecendo um coração sincero e transparente, e
motivações que advém do coração, por saber que Ele se compraz (se alegra
sobremaneira) da verdade no íntimo.
Pr. Elias Ribas
Igreja Evangélica Assembléia de Deuus
Blumenau - SC
FONTE: Teologia em Foco















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